... é o que quer dizer o título do filme que vi ontem. Tem a função de um protesto, de uma exclamação de enfado, no baianês delicioso dos personagens. Tem tudo que a gente tem no Brasil e em boa parte do mundo: heróis, canalhas, malandros, prostitutas, foliões, desgraças, alegrias baratas, beatas, macumbeiras e assassinos, além de muita cor, no entorno e nas pessoas. Tem também música da boa, com a Virgínia Rodrigues cantando que é uma delícia e metade do casting dançando à toa. Termina com um toque de realidade feliniano, não fosse o filme inteiro já bem realista. Mudou meu fim de semana, e eu nem me importo se é filme B ou Y... é filme e é um bocado autêntico.
9 comentários:
há filmes assim, não precisam de estrelas...
é por isso que nós somos os melhores criticos dos filmes que nos marcam, por isto ou aquilo...
bjs Lóri
Tens toda razão Luís... aliás, és o "culpado" deste post, ou de parte dele e sabes bem pq.
QUe se lixem os críticos todos... embora eu conheça dois que são uns queridos e não são como os "todos" a que faço referência aqui,
Beijos, Guardador
O melhor material para fazer um bom filme é a realidade que nos envolve neste quotidiano muito feliniano!
Abraço
... fosse eu realizador e só aceitava guião com a verdade do quotidiano nua e crua. Bom... toda nuinha também não, que há gente tão tão moralista que podia cegar ao ver a verdade em tais preparos.
Vi ontem o "W" do Oliver Stone e desiludiu-me. Não esperava um Bush quase tão humano que até as gaffes que comete nos discursos nos querem fazer crer que... "errar é humano". Bom, mas eu tenho fama e o proveito?! de ser demasiado exigente, né? e estas coisas pagam-se... com o dinheiro do ingresso no cineminha.
Vou ler seus posts anteriores para pôr a escrita em dia da cronista mais bacana desse lado do Atlântico. Valeu?
Beijo lusitano e sorriso lisboeta.
Lóri, não deixa de ir ao Pitanga. A tua história deve ser a mesma.
bom dia
Caríssimo Sinhorescrivão!
É sempre com um sorriso que leio suas mensagens. Acabo de vir da Rosa dos Ventos e revejo este coment a q respondo com certo atraso, mas com prazer renovado.
Qto à verdade em pêlo, acho que ninguém nunca viu. Sempre damos um jeitinho de dar uma maquiada, mesmo qd não somos assim tão moralistas. Mas nos filmes, ah, nos filmes atura-se melhor a nudez da dita, afinal, não temos que encará-la full time, só o tempo de uma sessão.
Beijos cariocas e sorrisos cheios de desejos de um outono mais quentinho, travestido de verão ao sul do Equador.
dois?
Meu querido Mr. Movie (adorei a obs!), tu és o primeiríssimo dos dois, claro, mas tem também o Mario Jorge, que é um querido também, cada um à sua maneira.
Beijos cinematográficos pra ti!
Ingrata, infiel! E eu a pensar que era único!
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